Simbad, o Marujo.


Simbad, o marujo
Chegava a ficar em alto mar
A nadar,
Para ser salvo
Por um pedaço de tábua
Que providencial flutuava.
Resto do que havia
Sido seu navio um dia.

Voltava pelo caminho,
Molhado, sem moedas e sozinho
Comia e bebia fazendo trovas nas tabernas
E para andar punha suas pernas.

Contava às árvores e aos animais
Suas muitas alegrias e alguns ais,
Feitos todos de grandes histórias,
certos fracassos e intensas glorias.

Depois de algum tempo no palácio,
O coração dele se enchia de tédio.

Simbad logo arrumava pretexto:
Dizia que tinha que ler um texto,
Cujo original se encontrava,
Numa biblioteca... que longe ficava.

O que mais Simbad queria,
Era saber o que a vida trazia
Enquanto ele estava à procura
No Sol inclemente ou na noite escura.

Tinha todo prazer Príncipe Simbad em ignorar
Onde e como o novo dia ia lhe encontrar.





Belissima, sincera e sentida interação do grande poeta Facuri, que muito me honra por ter dedicado estes versos ao meu "Simbad, o Marujo".


Oh!...Simbad, levas a vida pelo mar

simplesmente pelo prazer de trovar

um novo pretexto para outro texto

e não mais se entediar!...

Gostaria de coração,

querer com Simbad,

migrar!..



Sensacional interação da original poetisa Lenapena, enriquecendo esta pagina com a análise da personalidade de Simbad:












Gostosa e inspirada interação de Vana Fraga: