VERSOS TRAQUINAS

Enquanto a mãe costurava co’a Maria,

Ao cair da tarde, uma prosa no portão,

O filho sapeca pela sala então corria,

Doce algazarra ele fazia com seu cão.

Pulava no sofá, fugia pro quarto escuro,

Da sala pra cozinha e desta pro quintal,

O cãozinho Totó fazia o xixi no muro,

E todo lépido e feliz procurava o Marçal.

Mas, de repente, algo se espatifa no chão,

Rabo entre as pernas Totó vai pro quintal;

Lépido menino com pá e vassoura na mão,

Uma "cara de tacho"! Coitado do Marçal!

E entra a mãe, e diz: Oh! Meu filho querido!

Por que trazes esse olharzinho tão opaco?

Ele responde: Quebrei o teu vaso preferido!

Não me bate! ...Acabei juntar todos os cacos!

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 06/07/2011
Reeditado em 14/07/2011
Código do texto: T3079749
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