VERSOS TRAQUINAS
Enquanto a mãe costurava co’a Maria,
Ao cair da tarde, uma prosa no portão,
O filho sapeca pela sala então corria,
Doce algazarra ele fazia com seu cão.
Pulava no sofá, fugia pro quarto escuro,
Da sala pra cozinha e desta pro quintal,
O cãozinho Totó fazia o xixi no muro,
E todo lépido e feliz procurava o Marçal.
Mas, de repente, algo se espatifa no chão,
Rabo entre as pernas Totó vai pro quintal;
Lépido menino com pá e vassoura na mão,
Uma "cara de tacho"! Coitado do Marçal!
E entra a mãe, e diz: Oh! Meu filho querido!
Por que trazes esse olharzinho tão opaco?
Ele responde: Quebrei o teu vaso preferido!
Não me bate! ...Acabei juntar todos os cacos!