A Ovelhinha

Logo ao romper a aurora, que o dia amanhece, a ovelhinha se coloca em pé...

Bom dia, amigo sol!

Sou uma ovelhinha

que o rebanho abandonou...

Estou doente e sozinha!

Desgarrada e sem aprisco...

Sinto-me enferma e sem comida;

ninguém me ajuda a matar a fome...

Vivo cansada... Quase caída.

Muito abatida, vou caminhando...

Ando sozinha, até me cansar;

o tempo todo eu sigo o rebanho,

de longe, sem me afastar.

E à noite... Quando a noite chega, a ovelhinha muito aborrecida diz:

Boa noite, amiga lua!

aborrecida vou me deitar...

Fico pensando, como é que pode,

todo o rebanho me desprezar?!

O Bom Pastor, eu sei que vem,

um dia... E não vai tardar...

Ele me ama e me protege,

e minhas feridas ele vai curar!

Mesmo cansada, abatida e enferma a ovelhinha não perde as esperanças... E espera confiante que um dia o Pastor vem para cuidar dela...

trovaliz
Enviado por trovaliz em 29/05/2011
Reeditado em 29/05/2011
Código do texto: T3001247
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