Stela Lúcia e Walter de Arruda
A MENINA... A ROSA... E,
O CUITELINHO
Enfim
Vem o dia...
Ansioso quer brilhar...
Mas nuvens impedem
Fica escondido sem forças...
Ao abrir sua janela, Janinha sentia
Estremecimentos de dó e tristeza
Sua Roseira, outrora bela
Jazia com as flores
Esparramadas
Na relva verde
Do chão...
Nem
O pássaro amigo
Aparecera para dar vidas
À companheira e nessa tristeza
Janice indo até suas Rosas, chorou...
Convulsivamente e, as lágimas
Correram doces e abundantes,
Nascente milagrosa
De vida em últimos
Alentos às Rosas
Que exalaram
Perfumes...
Sem
Hesitar
Ele que estava
Por alí correu a sorver
Aquele néctar mais precioso
E, ao ouvir o choro da Menina pousou
Em suas mãos, quem sabe podia
Auxiliar?... Não sentiram receios
Como velhos amigos, idéias
Foram trocadas um Céu
Se abriu e, uma Fada
Atenta, ajudante
Da Natureza
Atendeu
E ouviu...
Atenta
Os desejos
Dos Dois e concedeu
Asas à Menina para voar e ver
A Natureza em ações por todo lado
Enquanto voavam Janinha lembrou
O nome de seu companheiro
E o chamou... Cuitelinho!!!
Canso-me poderás
Levar-me?... Sim
Posso sim, em
Meu dorso
Suba...
E voaram
Por vários estados
Do nosso Pais e viram
Desde MS ao Norte a destruição
Campeando florestas, destruindo
A vida Silvestre e se entristeciam
Cada vez mais... Quando o Céu
Se abriu pelo Pai e surgiu
A Mãe Natureza VIVA!
LINDA! E ofereceu,
Tomem filhos
Sementes
Novas...
Com elas
Se os homens
Conseguirem absorver
O Plano do Pai poderão viver
Muito tempo sem guerras
Sem ódios e ainda mais
Sem destruir a vida
Do Planeta todo
Vão em missão
Sejam felizes...
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