CRUZ CREDO!!!
Meus pés pareciam pisar tortos...
posso, sim, revelar-lhe o segredo;
ia ao passeio da cidade dos mortos,
portanto era natural eu ter medo.
O meu terror diminui um pouco.
Vejo uma pessoa à minha frente.
Se esse alguém não estiver louco,
ser-me-á companhia excelente.
Moço! Moço! Moço! Por favor!
Estou perdido! Como saio daqui?
Não me aquento de tanto pavor !
Não zombe! O assunto é sério!
Não tem medo de estar aqui?!
Se vivo temeria sim cemitério.
O FILHO DA POETISA