O RATO ROEDOR
O rato roedor
Era uma vez um rato que gostava de roer,
O danado do rato roia roupa das pessoas,
Armaram uma ratoeira para o rato morrer,
Só que antes ele fez muitas coisas boas.
O rato roeu a roupa do rei,
Roeu a roupa da rainha também,
Perguntaram o nome do rato e nem eu sei,
Só que ele é rato que roeu mais de cem.
Rato roedor vai roendo sem parar,
Rato roedor que gosta de roer,
Roendo vai levando a vida a cantar,
Já vi que rato não tem outra coisa para fazer.
A meninada fez a musiqueta do rato roedor,
Todos queriam ouvir a tal da musiqueta,
Dizia, vai roendo sem parar e sem dor,
Até que um dia roerá uma pimenta malagueta.
O rato roedor até que um dia,
Roeu um pão que tinham colocado pimenta,
De tanto roer o rato chorou e eu fiz a poesia,
Do rato roedor que com a pimenta se esquenta.
Do meu livro A CRIANÇA EM VERSOS E RIMAS, Volume 3, Registrado
na Biblioteca Nacional e protegido pelos Direitos Autorais, Lei nº 0610
de 19 de fevereiro de 1998.