Quando eu canto
Filho, que belos são teus pequeninos olhos!
Sempre carregados de sorrisos brilhantes
Pretos, num lago branco: gaivotas, lua clara, algodão-doce.
Sempre me pergunto se quando choras
Moram neles as flores da manhã em orvalho
É que se te encosto a meu peito, viajo num cheiro angelical
E quando, cansado, o sono te convida, crias histórias de paraíso
Tudo é calmo e cheio de doçura nos voos de teus sonhos
Pois dormes, suave, nos embalos da canção de minha voz