Meus botões...

Quanto tempo ainda viverei,
pra que eu possa entender a flor,
será que discernimento eu terei,
para um dia repassar o amor...?

O que terá a noite escura,
aquela que amedronta lá fora,
quanto tempo o carinho adulto dura,
amanhã me dará a luz que tenho agora...?

Que olhos seguirão os meus passos,
longe dos parquinhos, no mundo atróz,
terão estes olhos os mesmo traços,
a mesma ternura com a mesma voz...?

Acredito no saci-pererê e na cuca,
na branca de neve e até papai noel,
mas não em uma mão que machuca,
desviando do objetivo o seu papel.

Edilson Antonio de Souza

Imagem: Google.

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 23/04/2010
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T2215482
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