O MENINO
Pequeno, franzino,
Dormindo num canto.
O pobre menino,
Vivia em pranto.
Pedia esmola,
Quase todos os dias.
Não ia à escola,
Porque não podia
De casa saia,
Para longe buscar.
O alimento que iria,
Sua fome matar.
Com a mão estendida,
E vergonha no olhar.
Pedia comida,
Para casa levar.
As pessoas o olhavam,
Com desprezo e desdém.
Esmolas não davam,
Nem ajudam ninguém.
Quando a casa voltava,
Tristeza sentia.
Vendo a mãe que o olhava,
Com a sacola vazia.