Uma borboleta azul
Uma borboleta azul
Veio ao meu jardim,
Trazendo uma notícia.
Que felicidade, sem fim!
É que lá naquele bosque,
Nasceram dois filhotes.
Os papagaios estão
Festeiros com as proles.
Quanta tempestade,
Chuva forte e trovoada.
Mas as piores de todas,
Foram as queimadas.
Homens sem compromisso.
Homens sem coração.
Meteram fogo no mato,
Sem a mínima compaixão.
Foram tantas mortes:
Grandes e filhotes.
Por pouco não chegou à palmeira,
Onde estavam as mascotes.
Um pedido quero fazer,
Para essa geração:
Não acendam um fósforo,
Para queimar a mata, não.
É que lá tem muito bicho,
Que vive em festa,
Louvando ao Criador,
Encantando a floresta.