PENA MÁGICA

De repente, pedi socorro a alguma de mim lá no fundo, e me surgiu, agorinha, isto:

Sem pensar...

Sem pensar...

Sem pensar...

Sem pesar...

Sem pesar...

leve...

Sem pesar... leve...

leve...

leve...

Tudo leve... leve... leve... leve...

para longe... longe... longe... longe... longe... longe... longe... longe...

eu pousada sobre ela

pena

eu

avezinha

a voar sobre uma pena

despreendida...

pena mágica a voar...

pequenininho tapete... a voar....

a voar...

a voar... a voar... a voar...

como se sonhasse...

se sonhando...

se sonhando a voar.

Zuleika dos Reis, às 12 horas e oito minutos de uma quinta-feira, 26 de novembro de 2009, na capital de São Paulo, Brasil, Planeta Terra, (que o Pai a guarde e a proteja sempre, amém).

Não se preocupem: este poeminha é sinal de que a sanidade não se foi.