OS NÚMEROS.
O número zero, redondo,
Um flagelo tremendo.
Briga por estar sempre à direita.
Não quer ficar à esquerda.
No meio berra junto ao dois.
Sempre querendo ficar depois.
Com o um, forma dez.
Mais uma vez , o cem.
Não pensa mais em ninguém.
Com três ele combina bem.
Mas com o mil e três,
Acha que é freguês.
Ah, que Matemática...
Como os números se combinam...
São unidos, às vezes,
Mas não por muito tempo.
Quando entra a divisão,
É uma batida no coração...
A soma,
Leva-os à Roma,
A subtração, é triste...
Números, são...
Compreendê-los, o melhor,
Pois o poeta até fica pior.