OS NÚMEROS.

O número zero, redondo,

Um flagelo tremendo.

Briga por estar sempre à direita.

Não quer ficar à esquerda.

No meio berra junto ao dois.

Sempre querendo ficar depois.

Com o um, forma dez.

Mais uma vez , o cem.

Não pensa mais em ninguém.

Com três ele combina bem.

Mas com o mil e três,

Acha que é freguês.

Ah, que Matemática...

Como os números se combinam...

São unidos, às vezes,

Mas não por muito tempo.

Quando entra a divisão,

É uma batida no coração...

A soma,

Leva-os à Roma,

A subtração, é triste...

Números, são...

Compreendê-los, o melhor,

Pois o poeta até fica pior.

JOSÉ CARLOS DE BOM SUCESSO
Enviado por JOSÉ CARLOS DE BOM SUCESSO em 07/10/2009
Código do texto: T1853834
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