ARARINHA-AZUL

Esta arisca avezinha

Quase da vida desapareceu

A bela da coitadinha

Seu habitat por pouco não perdeu

No mundo só é existente

No Raso da Catarina

Se não fora biólogos resistentes

Não saberíamos, hoje, de sua sina

Na caatinga vivia

Livre o alegre voar

Tudo era feito alegria

Hoje, vigiada está

Em horas de refeições

O bando numa árvore alta fica

Enquanto dois indivíduos espiões

Descem prá fazer a espia

Vigiada a área alimentar

Logo o restante do banco vem

Atento e sempre a escutar

As ciladas que o perverso homem tem.

O comércio cruel e desleal

Incentiva sua captura ilegal

O desmatamento, também, criminal

Escorraçam da vida, o animal.

O homem de instinto selvagem

Vem à natureza machucar

Não preserva a vida na paisagem

Só sabe destruir prá ganhar.

Esta é a natureza

Que o ser humano tem conduzido

Por causa de sua avareza

Nossa fauna-flora têm sumido.

Tunin
Enviado por Tunin em 25/09/2009
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