João de Barro
João de Barro arquiteto sem igual
Desce à mata para pegar o seu raminho
No bico fino traz todo o material
Prá construir o palacete do seu ninho
Excelente pedreiro florestal
Constroi o lar com zelo ideal
Numa perfeição de cunho monumental
Em tempo recorde e real
Depois de construída sua casinha
Foi em busca da amada companheira
Achou-a alegre, faceira e sozinha
Bem pertinho, cantando na porteira
Vivo, bateu as asas em cortejo
Para a amada do seu canto despertar
Rodeou-a, cumprimentando-a em festejo
Final feliz, no aconchego do seu lar.