POEMA DO ZÉ
Mãe; pode ir preparando
o feijão preto, diga pra toda essa gente
que só dependo de cada momento pra eles me liberar.
E que logo quando eu ai chegar, quero junto a todos
certamente minha liberdade festejar.
Não é preciso acender
luzes de vela. Diz apenas pra Manoela,
ou mesmo pra minha sobrinha Rafaela...
Que não vou dar sequer algum motivo
de vocês comigo se preocupar.
Vou chegar bem cedinho...
adentrar bem de mansinho, só no sapatinho,
pra não incomodar. Mas logo à tardinha,
quando tudo menos esperar...
Quero um beijo, e um abraço
da Rosinha, e só depois que resolver
todo esse bafafá, é que por suposto
poderemos nos casar...
É, mãe... Poema do Zé!...
Mãe; pode ir preparando
o feijão preto, diga pra toda essa gente
que só dependo de cada momento pra eles me liberar.
E que logo quando eu ai chegar, quero junto a todos
certamente minha liberdade festejar.
Não é preciso acender
luzes de vela. Diz apenas pra Manoela,
ou mesmo pra minha sobrinha Rafaela...
Que não vou dar sequer algum motivo
de vocês comigo se preocupar.
Vou chegar bem cedinho...
adentrar bem de mansinho, só no sapatinho,
pra não incomodar. Mas logo à tardinha,
quando tudo menos esperar...
Quero um beijo, e um abraço
da Rosinha, e só depois que resolver
todo esse bafafá, é que por suposto
poderemos nos casar...
É, mãe... Poema do Zé!...