Diversos

Poesia infantil

O pulo do macaco

Eu vou contar uma história

Você pode até gostar

De um macaco sabido

Que gostava de pular

Pulava de galho em galho

Sem mede de escorregar

E vivia a se gabar

Porque era o fanfarrão

Nunca se via o macaco

Caminhando pelo chão

Pois só vivia trepado

Pendurado pela mão

Mas é que um certo dia

Choveu naquele lugar

O macaco não sabia

Que estava a lhe esperar

Pulou de um galho pro outro

Na certeza de ficar

Mas é que o galho quebrou

E naquela ocasião

Não tendo galho por perto

Não tinha lugar pra mão

Não teve jeito o macaco

Bateu com a bunda no chão.

Saiu passando a mão

No lugar onde bateu

Depois para disfarçar

Dizia que nem doeu

Mas saiu devagarzinho

Cambaleando se escondeu

Ficou por traz de uma pedra

Chorando passando a mão

Era uma dor danada

Mas ficou com intenção

De outro dia voltar

Pra dizer que era o bonzão

O bode e a onça

A onça muito sabida

Queria o bode enganar

Pois foi fazer uma casa

Mas não tinha o lugar

Entrou na casa do bode

Querendo a casa tomar

O bode porem com medo

Pediu ao tamanduá

Ajuda que o livrasse

Daquele bicho tão má

Ai foi quando a onça

Pediu para ali ficar

Então fizeram um acordo

E a onça pode entrar

O bode disse que era

Capas de se transformar

Num bicho maior do mundo

Que vive dentro do mar

A onça disse eu também

Sou assim do mesmo jeito

E quando fico com raiva

E mamo até nos meus peitos

Dou um nó na minha calda

Destruo todo meu leito

Os dois ficaram cismada

E um com medo do outro

Quando foi um certo dia

O bode acordou maroto

Pulou da cama ligeiro

Lá vem o boto

A onça quando ouviu

O bode se estrebuchar

Gritou com mede e disse

Assim eu vou lhe pegar

E com medo começou

Berrar urrar e pular.

Pensando que o bode vinha

Desta vez lhe atacar

E o bode por sua vez

Tinha o mesmo pensar

Dizia lá no seu canto

A onça vem me pegar

Arranjaram um jeitinho

Que puderam escapar

Um correu pela cozinha

O outro a sala de estar

Até hoje eles escorrem

Sem saber onde parar..

O jaboti corredor

Acontece que um dia

Fizeram uma corrida

O jaboti enxerido

Foi logo dando partida

Para chegar em primeiro

Precisava da saída

Mas é que tem uma regra

Não pode se antecipar

Precisa esperar a hora

Da corrida começar

Também o regulamento

É preciso estudar.

Mas o jaboti sabido

Vendo não ter condição

De vencer para o veado

Preparou sua armação

No percurso da corrida

Tinha mais de um milhão

Era jaboti demais.

E naquela ocasião

Todos em ponto estratégicos

Pra não perder a visão

Quando deram a partida

Ficou com a cara no chão.

O veado disparado

O jaboti sem correr

O veado olhou pra traz

Pensando em não lhe ver

Gritou para o jaboti

Já na frente viu mexer

Pois não era o jaboti

Que ele havia deixado

Lá pra traz e não sabia.

Como pode ter alcançado

Eita jaboti ligeiro

Gritou assim o vedado

Ai foi que o veado

Correu com mais rapidez

Passou pelo jaboti

Pensando que desta vez

Tinha deixado pra traz

Não sabia o que ele fez.

O jaboti já estava

Lá na frente outra vez

O veado coitadinho

Corria com rapidez

Não conseguia alcançar

Pensando de ir ganhar

Porem não foi desta vez.

O jaboti orgulhoso.

Sai pra comemorar

O veado quase morto

Não sabia explicar

Como pode um jaboti

De um veado ganhar.

A sapo feio.

Havia em um jardim

De flores bem coloridas

De perfumes delicados

Cada uma mais bonita.

Um sapo feio que da medo

Fazendo a sua guarida

Era o guardiã das flores

Pois não deixava chegar

Inseto de qualquer jeito

Ou lagarta no lugar

Protegia aquelas flores

Que eram de admirar

Mas um certo dia uma

Daquelas flores bonitas

Achou de expulsar o sapo

Mandando para umas britas

Dizendo ela que o sapo

Estragava sua fita.

Então o sapo saiu.

Chorando do seu lugar

Pois a rosa não sabia

O que ele tem pra dá

Ficaram desprotegidas

Sem ninguém para cuidar

Então foram atacadas

Por uma peste que deu

Um monte de gafanhotos

E lagarta apareceu

Devoram todas rosas

E a roseira morreu

Ficou uma coitadinha

Sem nenhuma proteção

Ai foi chamar o sapo

Pra seu o seu guardião

Daí pra frente à roseira

Teve essa inspiração

Nunca mais eu vou deixar

O sapo sair daqui

Pois é ele que nos dá

Proteção pra gente ir

Perfumar e aparecer

Nos lugares por ai.

O peixe guloso

Uma vez tinha um peixe

Que gostava de pegar

Os inseto que voavam

Na lagoa onde ele está

Pulava fora da água

Para o enceto alcançar

Mas é que um certo dia

Aconteceu no lugar

Uma gaivota faminta

Procurando alcançar

O inseto voador

Veja o que eu vou contar

E naquela ocasião

O peixe foi alcançar

O inseto voador

Mas ai foi encontrar

Com bico da gaivota

Que vinha para pegar

Então houve aquele choque

E veja o que aconteceu

O peixe engoliu o bico.

Da gaivota onde se deu

Mas o peixe caiu fora

Da água logo morreu

Isto é para mostrar

Como é uma jornada

Aquele que muito quer

Às vezes fica sem nada

Sendo o peixe tão guloso

Ficou no meio da estrada.

A festa no céu

Um dia aconteceu

Numa grande região

Havia ali uma festa

E naquela ocasião

Os bichos todos animados

Numa grande diversão

Então ai um gritou.

Com grande satisfação

Vamos todos para a festa

Que tem lá no meu torrão

Saíram todos correndo

Na maior animação.

Foi todo mundo contente

Pra festa neste lugar

Era todo mundo alegre

Não via ninguém chorar

Era aquela animação

Batendo palma na mão

E todo mundo a pular.

o gatinho treloso

aconteceu certa vez

eu nem agüento lembrar

porque dou tanta risada

somente ao me lembrar

que aquele gato treloso

caiu ao escorregar

é que estava a brincar

e naquela ocasião

pulou por cima da bola

levou um escorregão

também levou uma queda

bateu com a bunda no chão

saiu correndo e miando

como quem diz que doeu

foi uma queda tão grande

que o chão estremeceu

e o gatinho treloso

nunca mais apareceu

ficou triste pelos cantos

não se via mais brincar

e as suas piruetas

deixou tudo para lá

ficou sendo aquele tolo

não veio mais se apresentar

mas um dia sem querer

saiu bem devagarzinho

quando menos esperou

já estava no cantinho

querendo fazer de tudo

para pegar um ratinho

novamente quis mostrar

a sua revelação

e partiu para pegar

o rato na ocasião

escorregou novamente

bateu com a bunda no chão

que grande decepção

o gato não conseguir

o rato saiu correndo

por cima dele subi

e ele ali no chão

já pensando em sumir

Caga Sebo do Nordeste (Ernane Muniz)
Enviado por Caga Sebo do Nordeste (Ernane Muniz) em 29/06/2009
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