Poema da Infância
Correr de rolimã
Pelas ruas da cidade.
Tornar estátua no quintal,
Pra espantar passarinho,
Andar de perna de pau,
Nas horas de folguedos,
Brincar de passa anel,
Esconde, queimada, ratinho...
Pular amarelinha,
Jogando a casca no chão,
Criar novos brinquedos
Usar a imaginação.
Equilibrar os porquinhos,
De arroz, milho, feijão
Jogar os cinco bem altos.
Para cair no dorso da mão.
Olhar para as nuvens,
Como chumaços de algodão
Deitado na grama do jardim,
Para ver flutuando, encantado,
Carneiro, elefante, pavão...