ANINHA

Ana, Aninha, é o nome desta doce menina. Não tão doce talvez,

pois apronto demais. A escada do colégio, é um gostoso

escorregador. Desço batendo meu bumbum, até o último degrau.

Certa vez cheguei em casa, com o bumbum todo roxo.

A mamãe, preocupada, passou logo uma pomada.

Eu disse não lembrar o que tinha feito, para ele roxo ficar.

Mas outro dia, pobre da mamãezinha, ela queria morrer.

Tomei emprestado da vizinha, a Lili, uma linda gatinha.

Se a mamãe não chega a tempo, ela iria virar sorvete.

Eu expliquei: “A Lili estava com calor, por isso a coloquei no

congelador”. A desculpa não colou, estou de castigo por uma

semana todinha. Sem poder brincar com minha melhor

amiguinha. Por que está rindo? Nunca colocou um gato

no congelador? Não?? Então pode aplaudir,

a poesia terminou, mas o castigo, ainda não acabou.

Edi Tozetto
Enviado por Edi Tozetto em 03/05/2009
Código do texto: T1574018
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