O sapinho e a Princeza..
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Confúcio como eu sentou
E, ficou a filosofar
Sobre a vida e o seu sentido...

Sentado na sua pedra:
Será que a minha Princeza
Vai se demorar
E, eu vou esquecer
Como se fáz prá pular...
É isso..., sapo pula
Confúcio andava,
Pular é mais difícil...
Sou sapo mas penso...

Será que existe
Alguma sapinha
Assim como um sapo
Que é destas palavras...,
Que procura e espera
Um príncipe aparecer...


Minha sapinha tem de ser:
Sonhadora como eu sou...,
Tem de ter os olhos verdes
Como a agua do meu pântano...
Não sei porque...,
Mas meus olhos não são,
São cor de mel...
Como me disse a Princeza.
Porque Ela me olhou e viu,
Eu não tenho espelho...,
E a agua é turva
Prá poder me ver...

E prá que ver um sapo?
Quero me ver Príncipe!
Para amar minha Princeza...


Prá poder me ver...,
Minha Sapinha
Tem de ser muito linda...,
Como se ela é o sonho...
Há de sussurrar palavras
Que balancem o meu coração...
Palavras doces que só ela sabe
Quais são..., Porque são...,
O doce que só Ela sabe ser...,
O meu açucar do Céu....


Walter de Arruda in memorian
Enviado por Walter de Arruda in memorian em 14/04/2009
Reeditado em 13/07/2010
Código do texto: T1537864
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