Pensamentos de criança
Quando a criança balança a mão
Os olhinhos riscam torres no ar
Tão brandos... Silentes... Feitos anão...
Sem mágoa no olhar... Só o anseio de amar...
E fica ali... Alargando a vida
Com as mãozinhas ternas tal poeta
Em movimentos de tranças... Perdida
No espaço! Arremessando uma peteca
Para a lua! Um sorriso com covinhas
Vendo o invisível brinquedo voar (...)
Sentido toda a ternura de amar!
Como se a vida em brincadeirinhas
Pudesse ser um suave momento (-)
Uma doce esquivada do tempo!
A meus sobrinhos-netos: Mateus, Émily e Lucas.