O Banho da Dona Barata
Do ralinho do banheiro
Todo dia ela saia
Vinha toda sererepe
Pra debaixo do chuveiro
Lava aqui, lava acolá
Era um tal de esfrega, esfrega
Um ronc ronc sem parar
Não parava de molhar
Dona Barata espertinha
Seu pezinho ia lavar
Quando no sabão escorregou
e não conseguia levantar
Com as pernas para o ar
Remechia e contorcia
Não parava de gritar
Coitadinha da dona baratinha
De repente o senhor vento
Vendo a dificuldade do momento
A dona barata quis ajudar
Assoprou, assoprou
Até ela finalmente se virar
Dona barata tratou logo de enchugar
E ao vento agradecer
Pela forcinha que ele deu
E suas coisa foi recolher
Ao recanto do ralinho
Ela logo retornou
Não pense que nunca mais voltou
No outro dia lá estava ela
A tomar seu banho novamente
Toda alegre e contente