Um minuto de silêncio
Serelepe a borboleta voa na manhã multicor
Brinca em tons de algodão ao amarelo do sol
Ziguezagueando nas flores vermelhas
Olhos negros afoitos ao vento norte
Asas abertas ao tempo faceira
Inventa um namoro em pleno ar
Tem por amante uma pétala de rosa
Assim derramando lágrimas
Por que uma criança inocente
Beijara-a em botão!
Gentil a borboleta a segue
Rumo ao chão!
Deitada calada quase morta
Um beijo ainda sente terno na face
Por breves instantes sem movimentos no ar
A borboleta ora (:)
“Um minuto de silêncio!”