O Sapo

Quando eu ia pro trabalho

Vi um sapo cururu...

Junto a ele algumas pedras,

E uns pedaços de bambu.

Os moleques apedrejaram

Aquele sapo, coitado...

Indefeso não fugiu...

Ficou ali parado.

Ao voltar do meu trabalho

Vi o sapo ainda ali...

No mesmo lugar estava...

Com o sapo não mexi.

Mas passados alguns dias

Encontrei-o na lagoa,

Coaxando alegremente...

Não se morre assim à toa!

Se os meninos aqui voltarem

Com suas pedras na mão...

Disfarço, dou um mergulho,

Escondo-me no fundão.

Lá no fundo da lagoa

Estarei mais protegido...

Malfeitores já se foram...

E eu fiquei bem escondido!

trovaliz
Enviado por trovaliz em 24/02/2009
Reeditado em 04/03/2009
Código do texto: T1455527
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