Brincando também se aprende
A poesia é...
se explicar deixa de ser.
A poesia foi...
se já foi deixou de ser.
A poesia será...
se quiser esperar, passará a ser...
Senta, levanta e deita
levanta, anda e pára.
Aperta a mão esquerda
de quem está a sua direita,
em dupla, pula, corre, anda,
senta, deita, descansa,
acorda, espreguiça e grita.
Levanta, anda, dança...
forma gaiola com o seu companheiro,
caça um passarinho e com ele
roda, estica e faz trio.
Abraça, aperta e abre o máximo que puder.
Pose para a fotografia,
faz fila, brinca de trenzinho...
Corre, dá curva e apita...
Grita, cala e senta
deita, descansa e dorme.
Levanta, anda e faz quarteto
mãos nos ombros
mostra na roda o pé esquerdo
pula imitanto o saci.
Bate três palminhas, imita uma galinha
Bate três palminhas, mia como se fosse uma gatinha.
Dá três pulinhos e late feito cachorrinho.
Dá três pulinhos e pule num pé só:
pé direito, pé esquerdo
pé direito, pé esquerdo
pé direito, pé esquerdo...
Dá uma rodadinha para a esquerda.
Dá uma rodadinha para a direita.
Faz zerinho ou um
quem perder é a cobra cega.
Corre, corre, esconde, esconde
faz filinha para o grilo.
Marcha, um, dois, três...
Pula, quatro, cinco, seis...
Roda, sete, oito, nove...
no dez faz pedido, todos de uma só vez!
Forma grande roda,
dá uma abraço coletivo,
fecha os olhos, faz silêncio,
escuta a voz do coração...
Se gostou dessa canção
Faça tudo outra vez...
Senta, levanta e deita...
A poesia é brincadeira
A poesia foi a motivação
A poesia será sempre nova como a canção que se reinventa.