Criança desamparada.
Ó criança pequenina sem um lar.
Ó criança pela rua sem abrigo,
Sem um teto não tens felicidade,
Perambulas pelas trilhas da maldade
Inocente vítima de um castigo,
De um mundo insano que te faz chorar.
Hoje é teu dia, pobtre criança!
E não sabes porque te homenageiam
Os ipócritas te abraçam, simplesmente
Te fazendo sorrir, maquinalmente,
E as lágrimas dos risos te recheiam
Pelas plumas flutuantes da esperança.
Se és desamparada,não és culpada
A culpa é do adulto desumano
Que deixou tua vida sem razão,
Sem um teto, pelas ruas sem o pão
Como vítima criancinha, ser humano
Pela maldade dos homens castigada.