O menino que via a poesia.
A mãe a costurar.
O menino sempre a observar.
Quem?
A poesia do mundo que lhe encantava.
Quem? quem é ele?
Esse menino é joão.
Num silêncio apavorador,
Os olhinhos de joão brilha, e de sua boca
sai palavras encantadas:
-Mãe, olha que bichinho enteresante!
Cheio de circulos, é alongado
e me lembra um macarão
-Toca o bichinho -E ele dança.
A mãe com a cabeça cheia, responde:
-Isso é uma minhóca, menino.
"A insensibilidade dos outros, tira nosso olhar de poesia."