O PEQUENO CAMINHEIRO (O principio) PARTE I
O Pequeno Caminheiro (o PRINCIPIO)
(Sócrates Di Lima)
A tarde caia num horizonte crepúsculoso,
Caminhava numa estrada de sentido longo.,
Um pequeno caminhador e sua flauta doce,
Tocava sons líricos e sonhador.
Numa curva próxima ao sol.,
Viu uma borboleta que voava inquieta.,
De asas longas, coloridas feito o arco íris.,
Seguiu-a sem se preocupar por nada.
A borboleta pousou suas asas em um ramo,
Olhando a ele, exclamou em voz suave.,
- Para onde vais meu caminhador sereno!!
E assustado, ajoelhou-se e se viu perdido.
- Não se preocupe, sou eu a borboleta.
- Ah que coisa linda vejo em meus olhos.,
E diante desse deslumbrante miragem,
Chorou copiosamente á sua solidão.
- Não chora meu caminhador, olhe o infinito.,
É o seu caminho que não mais lhe é aflito,
Vim para te acompanhar e te fazer na vida.,
Homem, mas, eterno menino na lida.
Não chora, pois, daqui por diante,
Sou teu guia, teu sono, tua sede e tua fome.,
E não mais chorarás, por nada que lhe afronte,
Tens minha vida, minha felicidade, meu nome.
Deixa suas tristezas, angustias e descontentamentos,
Siga-me os passos, buscaremos nova vida, não o deixarei.,
Serás um novo ser se me deixar lhe servir.,
Pois nenhum homem sozinho na vida pode seguir.
(Em 06/072008 - Conto infantil)