*** Mosquito perrengue***

 

Um Duende no meu jardim

Olhava insistente pra mim

De um modo um pouco contrito

Tentando lhe alegrar...

Usei de uma fantasia

Achei que fosse gostar,

Se à ele...  Lesse uma poesia

Mas um repentino acesso...

De um soluço esquisito

Veio interferir em meus versos

Rimando tudo com Ito!

O que era pra ser... Bonito

Teve seqüela desastrosa

E eu ficando nervosa

Tentava seguir o rito

Mas zumbia no meu ouvido

O danado de um mosquito

E meu soluço indevido

Incomodando o maldito

E o Duende já aflito...

Tapeava o mosquito perrengue

Azucrinado com os Ito

Com tanto medo do dito

Tomei uma decisão

Deixei o Duende solito

Brigue ele... Com o mosquito

Não ligue... à os versos,

Mal escritos!!

Não sou de açúcar...

Nem merengue...

Mas aqui não fico não

Não vou dar mole pra dengue!

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( 25/06/2008)
IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 25/06/2008
Reeditado em 25/06/2008
Código do texto: T1051178
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