*** Mosquito perrengue***
Um Duende no meu jardim
Olhava insistente pra mim
De um modo um pouco contrito
Tentando lhe alegrar...
Usei de uma fantasia
Achei que fosse gostar,
Se à ele... Lesse uma poesia
Mas um repentino acesso...
De um soluço esquisito
Veio interferir em meus versos
Rimando tudo com Ito!
O que era pra ser... Bonito
Teve seqüela desastrosa
E eu ficando nervosa
Tentava seguir o rito
Mas zumbia no meu ouvido
O danado de um mosquito
E meu soluço indevido
Incomodando o maldito
E o Duende já aflito...
Tapeava o mosquito perrengue
Azucrinado com os Ito
Com tanto medo do dito
Tomei uma decisão
Deixei o Duende solito
Brigue ele... Com o mosquito
Não ligue... à os versos,
Mal escritos!!
Não sou de açúcar...
Nem merengue...
Mas aqui não fico não
Não vou dar mole pra dengue!
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