A ROSA DOURADA
Suave é a brisa,
Desliza na noite enluarada,
Uma rosa dourada,
Brotou na areia,
Encantou a sereia,
Que se aproximou,
Bem de mansinho,
E tentou com jeitinho,
Arrancar pelo menos uma pétala,
Mas, a maré recuou,
Ela não conseguiu alcançá-la,
Tristonha retornou,
Para o seio do mar,
Solitária a lamentar,
Pescador que voltava da lida,
Ao vê-la assim, tão recolhida,
Quis saber a razão da infelicidade,
A comoção lhe tomou,
Num gesto de lealdade,
Remou rápido para o litoral,
Esforço descomunal,
Colheu a rosa e voltou,
E antes que o dia chegasse,
Depositou-a em suas mãos,
Com um olhar pleno de gratidão,
A sereia beijou-lhe a face,
E ofertou-lhe o seu coração.
Suave é a brisa,
Desliza na noite enluarada,
Uma rosa dourada,
Brotou na areia,
Encantou a sereia,
Que se aproximou,
Bem de mansinho,
E tentou com jeitinho,
Arrancar pelo menos uma pétala,
Mas, a maré recuou,
Ela não conseguiu alcançá-la,
Tristonha retornou,
Para o seio do mar,
Solitária a lamentar,
Pescador que voltava da lida,
Ao vê-la assim, tão recolhida,
Quis saber a razão da infelicidade,
A comoção lhe tomou,
Num gesto de lealdade,
Remou rápido para o litoral,
Esforço descomunal,
Colheu a rosa e voltou,
E antes que o dia chegasse,
Depositou-a em suas mãos,
Com um olhar pleno de gratidão,
A sereia beijou-lhe a face,
E ofertou-lhe o seu coração.