TRAVESSURAS DO MILK

Milk, cãozinho levado,

Pula, pula sem parar

E não se cansa, o danado,

Leva a vida a brincar.

É branquinho que nem leite

Ou chumaço de algodão

Não há quem não o aceite

No fundo do coração.

Ele gosta de carinho

E também de um cafuné

Na barriga e no quartinho,

Feito com o dedão do pé.

Um dia ele visitou

A casa da vó de Sofia

Você sabe, ele chorou

Estranhou tudo que via.

Esforçou-se como louco

Para a escada subir

Não conseguiu, tampouco,

E eu quase morri de rir.

Era uma cena engraçada

Milk tentando alcançar

Os degraus daquela escada

Indo e vindo até cansar.

Finalmente ele voltou

Para os braços de Clarice

Sua dona que encantou

A todos por sua meiguice.