A ANATOMIA DE MÃE
Meus amados irmãos neste momento
Nesta hora em que cheio de alegria
Peço a Deus que me dê entendimento
Pra compor para as mães uma poesia
Vou mostrar das mamães a anatomia
E provar que elas são especiais
Em que parte todas as mães são iguais
Seja branca preta ou amarela
Sozinha ou no meio da parentela
A mamãe tem os dons celestiais
Olhando para uma mãe logo se vê
A força maior da expressão
Quando está olhando seu bebê
Transborda pelos olhos emoção
A beleza da fraternização
Sua alma pro filho está exposta
Para ele ela sempre está disposta
Enxergando muito mais do que devia
O que uma mãe enxerga num só dia
Até parece que tem olhos nas costas
Os ouvidos de mãe estão ligados
Quando escuta um filho seu chorar
Os papais ficam até impressionados
Pois só ela pode identificar
Se for manha ou vontade de mamar
Fralda suja pra ela não importa
Ela escuta aconselha e conforta
O ouvido de mãe não é brinquedo
Pois descobre até o maior segredo
Que é dito pela filha atrás da porta
O nariz de uma mãe é eficiente
Sente quando uma fralda é recheada
Sente quando o filho adolescente
Escondido deu aquela baforada
Sente o cheiro de toda filharada
De seu filho sente todos os odores
Identifica pelo cheiro até as cores
Pra uma mãe nada disso é empecilho
Sente o aroma do buquê que o seu filho
Lhe transmite através de algumas flores
A boca de uma mãe não é somente
A porta de entrada do alimento
É que sai palavra comovente
Quando pede a Deus por seu rebento
Numa boca de mãe tem entendimento
Quando a Cristo por seu filho vai falar
A palavra de uma mãe pode curar
De machucado até uma desilusão
Em sua boca tem muita adoração
E Jesus a uma mãe não vai faltar
O peito de uma mãe não é atôa
Deus não fez apenas para enfeite
Para o filho a alimentação é boa
É uma fonte inesgotável que sai leite
O peito de uma mãe é um deleite
Não tem frio nem calor é especial
Compara-se a benção celestial
Pro bebê é mais que um aconchego
É um cantinho reservado pro sossego
Como o colo de mãe não tem igual
A barriga da mãe vou descrever
Como sendo o local de calmaria
O local onde qualquer bebê
Tem por certo a primeira moradia
Pro bebê é uma mordomia
Na sua casa não existe hipoteca
Um bebê na barriga ele é sapeca
Fica perto da fonte de alimento
E depois que vem o nascimento
Serve ainda para tirar uma soneca
Os seus braços e mãos são envolventes
Que transforma um carinho em alegria
Livra o filho de muitos acidentes
E aplaude nos momentos de euforia
Quando um filho pequeno desafia
E do lado contrário se inclina
Com suas mãos a mãe lhe determina
O caminho correto pra seguir
Sem dúvida a criança vai sentir
A vara fiel da disciplina
O coração de mãe é bem guardado
Escondido que pulsa de emoção
Este órgão não pode ser roubado
Nem sofrer de seu filho acusação
É o lugar mais fiel de adoração
Toda mãe dá a vida pelos seus
Mesmo quando está vivendo os apogeus
O amor de mãe é abençoado
E na palavra de Deus é comparado
COM O AMOR DO CORAÇÃO DE DEUS