Poema de Páscoa: Mergulho Profundo na COMUNIcaçÃO.

É sempre em instante

De muita canseira

Da humana existência

Em demasia

De carne e osso

Sangue e nervos,

Quando ela, fera,

Insta em mim,

Sem que eu permita

Que ela se instale,

Quando sinto

Que existe o Nada

Ao visitar a Pátria

Do tudo Sem-sentido

Numa viajem sem querer

A além-fronteiras da vigília,

Que, então,

De modo imediato,

Simultâneo e pronto,

Presto ex-peri-mento

Que Deus Ex-iste.

SIM, o SER Ex-iste e é

O meu Deus-Pessoa,

O meu Criador

Que me amou

Desde sempre,

Me amará

É - ter n-a - mente

E por Jesus ressurecto,

Meu Libertador,

E pelo Santo Espírito

Se faz presente

E da nossa vida partícipe,

Dela máximo Príncipe.

Assim,

Da ex-peri-ência

Agônica,

Solitária,

De radical solidão,

De eu pessoa-indivíduo,

De modo acelerado,

Feliz, transito,

Bem-aventurado,

Ressuscito,

Em mergulho profundo

No oceano do Amor

Da comunhão

Com o Deus/Deusa Pai/Mãe,

Com o coração

Da minha Amada-Amante,

Meu tesouro,

Pois onde moro,

E com meus/minhas irmã(o)s

Amig@s próximos e distantes.

---Às Amadas Amigas; à Adorada eSTrELA minha, 21/03/08, no níver da Mana e Comadre (mãe da sobrinha-afilhada Juliani Cristina), Valdeci (Vada) Soares, uma espécie de um alter-ego de pouco menos da minha idade, a quem especialmente dedico, Sexta-Feira Santa, antevéspera do Renascimento de Jesus; Série Místhika-Theológika, Philosóphika-Metaphysika.

Gabriel da Fonseca

Publicado no Recanto das Letras em 22/03/2008

Código do texto: T912211

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