Jesus - O poeta do mundo

Os olhos eram triste

Pela quente febre mar,

Como o frio de amar

Entre dois amantes.

A cura fiel da morte,

A morte é fiel em curar

Quem intenta de Sorte

Convosco ao nosso olhar.

A mim, ó Deus, me deste.

Um entojo de sonhar

Pra que eu possa entrar

Na casa que me veste.

A fome dessa verdade,

A fome dessas crianças

São as minhas metades

Que uso nas ânsias!

Quando a flor renasce

Da madrugada à margem,

Em que os versos nascem

É quando o fim reage.

Contra o meu intuito

De servo, ó Deus, do Dom.

Que me talhaste sem tom

No amor. Seu espírito...

De Senhor e de filho

De poeta e de Cristo.

Mestre, Deus, Digno.

De todo bom filho.

Que deu a servos o seu dom

Como um pai a expressar

Na dor, a um filho, tão bom

Há quem tem o que versejar.

Dennys Evangelista
Enviado por Dennys Evangelista em 17/02/2008
Código do texto: T863260
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