O Rico e Lázaro

O Rico e Lázaro (122)

Inspirado em (Lucas 16: 19-31)

O rico, gozando sua riqueza,

Diariamente, se banqueteava!

E Lázaro, de restos se alimentava,

Vivendo, em extrema pobreza!

Os cães, lambia-lhe as chagas,

Mendigava o seu sustento!

E pouco, era seu suprimento,

Vivendo, suas horas amargas!

Assim corriam, os meses e anos,

Os tempos e as estações, passando!

E Lázaro, continuava mendigando,

Em sua vida, feita de desenganos!

Morreu Lázaro, e o céu alcançava,

Passando a morar, na eternidade!

Morreu o rico, que vivia na ociosidade,

O fogo no inferno, o atormentava!

Estando no Hades, atormentado,

Viu Lázaro, no seio de Abraão!

Gozando, na celestial mansão,

Pai Abraão!.. Estou angustiado!

Manda Lázaro, refrescar-me a boca,

Com seu dedo, em água molhado!

Para não ficar, assim atormentado,

Nesta situação, terrível e louca!

Filho; em vida, recebeste o bem,

E Lázaro, só recebeu aflições!

Passou fome, e, muitas privações,

Agora, está em glória, no além!

Entre estes lados, há separação,

E, não podemos passar, para aí!

Assim vós, não podeis vir aqui,

Porque, vivem em condenação!

Então, avisa meus irmãos, perdidos

Para que sejam alertados!

Para não serem condenados,

Assim não venham, a ser surpreendidos!

Abraão respondeu! Têm Moisés e os profetas,

Leiam-nos, com muita atenção!

Enviando um dos mortos, não atenderão!

Nas Escrituras têm suas ofertas!

Não aceitando, Moisés e os profetas,

Muito menos, um morto ressuscitado!

Ficando ainda, mais assustados,

Arrependam-se, tenham vidas correctas!

J. Rodrigues 10/12/2007

Galeano
Enviado por Galeano em 14/02/2008
Código do texto: T859834
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