Volta Senhor! Volta.

Quando Senhor tu vai voltar?

As guerras se alastram

Por todo e qualquer lugar

Quem manda é o mais forte

O mais fraco tem que pagar

O helicóptero nos desperta

E o medo torna a voltar

Já faz parte do dia a dia

Você tem que aceitar

E os que têm pouco dinheiro

Nem sequer pensa em mudar.

E balas são impiedosas

Nem as crianças deixam escapar

E as mães amargam o luto

Sem deixar o lenço secar

A ganância desenfreada

Que os cega e faz matar

Resta às famílias engolir a dor

Empurrada garganta a baixo

Sem sequer água tomar.

Volta Senhor! Volta.

E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra.

Ap 22:12

Antonio Sergipano
Enviado por Antonio Sergipano em 15/03/2024
Reeditado em 16/03/2024
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