LUZ, CÂMERA, AÇÃO!
Eu poderia gostar de afagos
Mas eles vêm dum inimigo
Por isso eu me resguardo
E tomo cuidado comigo
Prefiro não ser insensato
Crendo em falso brilho
Doce pode ter engodo
O sabor pode mascarar
Um veneno e desgosto
E a alma contaminar
Com aparente bom-gôsto
Que vem pra enganar
Tem brilho fugidio e ilusório
E luzes de raios multicores
Mas são coisas ilusórias
Que aparenta ter amores
São brilhos de falsas glórias
Quem os ama terá dissabores
Seu inspirador é muito sutil
E mais esperto que humanos
Tem arquitetado seu ardil
Fazendo prevalecer seus planos
Morou no céu de onde caiu
E arrebatou um terço dos anjos
Aqui enganou a maioria
Que se tem por vista guiado
Os quais sentem alegria
De viver no pecado
Que buscam fantasias
Agradando corações tresloucados
Se iludem com coisas pueris
Qual criança imatura
Que se faz de gentil
Para ser aceito por sua turma
Praticam coisas vis
Pelo que terão desventuras
Seus corações lhes enganam
Que estão a Deus agradando
Bebem e se empanturram
Vivem por baixo dos panos
Elas são tolas criaturas
Enganadas com seus desenganos
Não nasceram de novo
Não morreram pro mundo
Não se tornaram Seu povo
E continuam como imundos
Deus fala, e dizem: não ouço!
São dissolutos quais vagabundos.