NEGRUME
A nuvem escura
É a realidade que se aproxima
Quando desconfiamos da segurança que a luz nos fornece
É um magno pescador
Que com a isca da incredulidade
Nos arrebata dos braços oeste
Desvia da fonte alegre das águas sem igual
Lançando no deserto ao leste.
Vêm sem sino
E quando abraça o mortal torna os choros ensino.
Íntimo dos que respiram a maldade
Mascarada de anseios humanos
Para que as suas obras pareçam vestido de bondade
Vezes-várias o conheci
Nos olhos de quem ama o ódio e odeia o amor.