CRISTO
Lêda Torre
Cristo, oh Cristo!
Alvo do meu amor eterno
meu Senhor e Salvador,
morreu um dia por mim,
por você...crucificado...
tinto em seu próprio sangue!
Oprimido pelos homens
Que mereciam o inferno
Já determinado.
Ainda que numa Cruz,
Tenha sido Jesus vilipendiado,
Foi por amor e ventura, a
Humanidade,
Mesmo sem merecer,
Salvado.
Os nossos míseros pecados
Nos levava à escravidão,
Cristo pagou caro o resgate
Que não podíamos arcar,
Nem tampouco ter salvação.
Foi pelo poder do forte
Contra o fraco
Que caminhante como era o homem
Sem direção...
Seria condenado à morte
Ou à própria sorte,
Sem nenhum perdão.
Cristo, oh Cristo venturoso!
Naquela maldita Cruz
“nem o direito de arrancar
do imo peito um queixume”
De amargurada dor, Ele não podia...
Assim mesmo,
entre suor e sangue
calou em meio à agonia...
Como te agradecer oh Cristo
Bendito, eterno amado
Se por nossas vergonhas
O mísero sofria
Porque era escravo
E embrutecera a alma,
Esse, o nosso pecado.
Oh meu Cristo, como não amar-te?
Te amar tanto, meu Senhor!
Se reunistes tuas forças,
Ainda que em seu corpo
Ulcerado pela crueldade humana
Ficastes calado e ciente
De tua missão...
E em direção àquela horrenda Cruz
Por amor tão grande
E de verdade!
Enfim, meu Cristo!
“foi revocando à vida, que abristes
Teus olhos lânguidos
Pela dor” que te dirigiste
Aos céus, ao Pai,
Para dizer-lhe por mim,
E pela humanidade:
Está consumado!
Obrigada Cristo,
Nem sei como agradecer-te
Por ter nos livrado de todo mal,
Dessa síncope mundana
a qual estávamos
Irremissivelmente
Condenados!
Para o mundo infernal!
____São Luis (Ma), 17/12/2021_____