Grande Amor de Pai!
Ah, com que desmesurado e genuíno amor,
E a pretensão de se tornar autentico tutor,
Tu criaste a meiga e amorosa figura paterna,
Com o exímio milagre da guarda sempiterna.
Sendo o Pai de um único filho muito amado,
Ambicionava ter milhões de outros adotados.
Um sentimento extraordinário seria o motivo
Para ter em seus braços seus filhos adotivos.
Um Pai disposto a pagar o que fosse preciso,
Para ter os filhos rejeitados em seu aprisco.
O distinto valor para se ter outros herdeiros,
Seria o sangue do seu único filho verdadeiro.
Em sujeição o grande desafio o Filho aceita,
A vontade do Pai é ordem que não se rejeita.
Ele desempenhou sua missão com perfeição,
Tornou-se humano e vivenciou a humilhação.
O filho humilde foi obediente até à morte de cruz,
E o Pai exaltou soberanamente o nome de Jesus.
E nos predestinou para sermos filhos adotados,
Segundo a benevolência da sua própria vontade.
A adoção é a medida excepcional e irrevogável,
O direito de filho é alcançado pela fé inalterável.
Desmedido amor nos tem concedido o Deus Pai,
Com intimidade a ponto de chamá-lo: Aba Pai!
Ser filho de Deus Pai é incompreensível galardão,
E ainda a semelhança do Papai levar na afeição.
Vinde, pois, a herança Paterna e dela apossai,
Desfrute eternamente “O grande amor de Pai. ”
Luzia Ditzz
J. Monteiro, 17 de julho de 2021.
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