A Última Ceia!
A Última Ceia!
Jesus, ao cenáculo subiu,
Par tomar a última ceia.
Lá estava Judas, que o traiu,
Naquela terra, da Judeia!
Assentado à mesa, estava o traidor,
Naquele instante, todos se questionavam!
Qual deles seria, o entregador,
Sabendo, que a todos, Jesus amava!
Jesus, por todos interrogado,
Responde, naquela noite crucial.
Aquele quem der, o bocado molhado,
Será o culpado principal
Judas, saindo sorrateiro,
Foi negociar, o preço da traição!
Sendo ladrão, sem pudor e matreiro, Trinta moedas de prata pela acção!
Quando a noite tenebrosa, ia alta,
Foi Jesus, ao monte orar!
Eis que, toda a turba, o assalta,
Para o prender e manietar!
Levado então, como malfeitor,
Perante o sinédrio, de judeus.
Pedro, seguindo de longe, ao Senhor,
Nega-o, quando o acusam, ser dos galileus!
Pedro, nega conhecer a Jesus,
Pedro negando, seu mestre.
E o sinédrio, a Pilatos o conduz!
Tragédia, no momento agreste.
O galo cantou! Pedro chorou amargamente,
Lembrou-se das palavras, do Senhor!
E Judas devolve, as moedas iradamente,
Enforcando-se, ao despontar o alvor!
Diz a Escritura, que se enforcou,
Ficando suspenso, na corda!
Até as suas entranhas, rebentou.
Não sendo, digno de misericórdia!
Jesus então, acusado por invejosos,
Julgado á pressa, contra a lei!
Acusado, pelos sacerdotes mentirosos,
Fazendo sua, essa falsa grei!
Por Pilatos, sendo interrogado,
E não achando nele, crime algum!
Foi açoitado, cuspido e condenado,
E, a pedido do povo, crucificado!
Mas nele, não vi crime de sedição!
Mas turba, ignorante e enfurecida,
Queria-O condenado, por traição,
Pediram antes Barrabás, um homicida!
J. Rodrigues 2006/05/15