silêncio canção
Sob o Sol que rasga o peito
um corpo que se rende,
A luz que abre espaço;
Expansão em desatino
Sob um traço singelo
Rabisco em ambição
quero ter meu peito aberto
Poesia em oração
Sob a carne exposta à luz
Os desejos desfalecem
E aquele corpo rendido
Em explosão vira poeira
Areia escorrida entre os dedos
Se um dia eu for Sol
Farei poesia escancarada
Farei sombra ao dormir
E farei silêncio para que ouçam
A canção que nunca morre