Nossa Senhora das Dores
Tu foste de José a noiva prometida
Quando o anjo Gabriel a ti foi anunciar,
Que por Javé havia sido escolhida
Para em teu seio Jesus Cristo gerar.
Perturbada com a visita do anjo disseste:
- Não conheço homem, como isso se dará?
Mas, confiante nas mãos do Pai a vida puseste
E sem medo o magnificat pôs-se a cantar.
Ao saber que sua prima um filho esperava
Saíste apressada e foste a parenta ajudar.
Ao se encontrarem, Isabel, feliz a saldava.
Que honra! A Mãe do meu Senhor vir me visitar!
A mulher já bem idosa, agraciada, no ventre trazia,
O profeta João Batista, primo de Jesus e seu precursor.
Que no Rio Jordão ao Cristo Onipotente batizaria
E prepararia, aplainaria os caminhos do Senhor.
Oh! Virgem! Aceitaste com humildade e carinho
Os desígnios de teu Deus e o realizou com fervor.
Pobre Maria, percorreste por longos caminhos
De lágrima, de angústia, de tristeza e dor.
Tu não tiveste conhecimento do que aconteceria
Depois que Jesus, teu filho, viesse a crescer.
Tiveste lindos sonhos para Ele ó Virgem Maria
E não imaginaste o quanto e ele iria padecer.
Pensativa com a sentença do velho Simeão,
Que ao tomar o bebê em seus braços profetizou:
- Uma espada de dor transpassará o teu coração!
Que tristes palavras, Maria, em teu peito gravou!
Mãe das Dores, a triste profecia se cumpriu,
Fez sofrer o teu excelso e imaculado coração.
A fuga para o Egito, Jesus, que por três dias sumiu
A agonia no horto das oliveiras e a flagelação.
A coroação de espinhos, que ao Nazareno afligiu,
A cruz pesada, que obediente carregou o salvador
E a crucificação e morte, que por amor assumiu.
Perdoe-nos por temos matado o nosso Redentor.
Que desespero e agonia, que lento martírio,
Jesus já sem vida em teus braços afagar.
Imenso era o teu sofrimento e o teu delírio
Indo ao sepulcro escuro o teu filho sepultar.
O teu sim trouxe ao mundo, Jesus, o Libertador,
Que a própria vida entregou para a nossa remissão
Por isso te agradecemos, te louvamos com grande ardor
A ti Mãe das Dores, nossa estima, carinho e afeição.
Nanna Fazzio
Tu foste de José a noiva prometida
Quando o anjo Gabriel a ti foi anunciar,
Que por Javé havia sido escolhida
Para em teu seio Jesus Cristo gerar.
Perturbada com a visita do anjo disseste:
- Não conheço homem, como isso se dará?
Mas, confiante nas mãos do Pai a vida puseste
E sem medo o magnificat pôs-se a cantar.
Ao saber que sua prima um filho esperava
Saíste apressada e foste a parenta ajudar.
Ao se encontrarem, Isabel, feliz a saldava.
Que honra! A Mãe do meu Senhor vir me visitar!
A mulher já bem idosa, agraciada, no ventre trazia,
O profeta João Batista, primo de Jesus e seu precursor.
Que no Rio Jordão ao Cristo Onipotente batizaria
E prepararia, aplainaria os caminhos do Senhor.
Oh! Virgem! Aceitaste com humildade e carinho
Os desígnios de teu Deus e o realizou com fervor.
Pobre Maria, percorreste por longos caminhos
De lágrima, de angústia, de tristeza e dor.
Tu não tiveste conhecimento do que aconteceria
Depois que Jesus, teu filho, viesse a crescer.
Tiveste lindos sonhos para Ele ó Virgem Maria
E não imaginaste o quanto e ele iria padecer.
Pensativa com a sentença do velho Simeão,
Que ao tomar o bebê em seus braços profetizou:
- Uma espada de dor transpassará o teu coração!
Que tristes palavras, Maria, em teu peito gravou!
Mãe das Dores, a triste profecia se cumpriu,
Fez sofrer o teu excelso e imaculado coração.
A fuga para o Egito, Jesus, que por três dias sumiu
A agonia no horto das oliveiras e a flagelação.
A coroação de espinhos, que ao Nazareno afligiu,
A cruz pesada, que obediente carregou o salvador
E a crucificação e morte, que por amor assumiu.
Perdoe-nos por temos matado o nosso Redentor.
Que desespero e agonia, que lento martírio,
Jesus já sem vida em teus braços afagar.
Imenso era o teu sofrimento e o teu delírio
Indo ao sepulcro escuro o teu filho sepultar.
O teu sim trouxe ao mundo, Jesus, o Libertador,
Que a própria vida entregou para a nossa remissão
Por isso te agradecemos, te louvamos com grande ardor
A ti Mãe das Dores, nossa estima, carinho e afeição.
Nanna Fazzio