O carcereiro de Filipos
O carcereiro de Filipos (39)
Inspirado em Atos 16: 22-40)
Paulo e Silas estavam pregando
Em missão de evangelização.
As boas novas iam anunciando,
Na mensagem santa da salvação!
Uma vez a multidão enfurecida,
E por ordem dos magistrados,
Rasgando-lhe as vestes de seguida,
Para serem barbaramente açoitados!
Depois de serem muito espancados
E sem culpa alguma formada,
Com os corpos bastante dilacerados,
Para a prisão; foi a ordem dada!
Recomendaram muito ao carcereiro,
Deviam permanecer ao tronco ligados,
Cantavam mesmo ligados ao madeiro,
E seus cânticos eram ao Senhor dedicados!
Todos os prisioneiros estavam escutado,
Pois nunca tal ouviram sobre tal Senhor,
Paulo e Silas a Deus estavam louvando
Pelo grande agradecimento ao Salvador!
Mas um terramoto abalou toda a prisão,
Abrindo todas as portas aos presidiários.
Puxou da espada o carcereiro em aflição,
Porque era responsável pelos sicários!
Pegando na espada para se suicidar,
Mas Paulo gritou; não faças tal desacato,
Porque todos os presos estão a aguardar.
Poderás comprovar então o facto!
O carcereiro trémulo, pediu luz ao entrar.
Vendo Paulo e Silas que eram o alvo,
Perguntou; o que farei para me salvar,
Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo!
Naquela hora houve grande alegria,
Por aquela família receber a salvação,
Tratados dos ferimentos daquela vilania,
Comeram confortados e com satisfação!· ·
Os magistrados cometeram um erro
Castigando cidadãos sem culpa formada
Ordenaram sua libertação por desespero
Apresentaram suas desculpas rogadas
J. Rodrigues (Galeano) 08/11/2008 A. P.