Pecador
Mergulhei no intimo do meu ser
E recebi voz de prisão
Fui algemado pela consciência
Pois descobrir na manifestação da carne
As obras que a mim condenam
Vivo num corpo refúgio
E imune sou no concreto
E não me assusta o tolo juiz
O espelho que só reflete o externo
Um aparente julgamento que é
Um visto que a mim dá credito
A Prábola do Fariseu e do Publicano
E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: O Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: O Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado. Lc 18:9-14