Pecador

Mergulhei no intimo do meu ser

E recebi voz de prisão

Fui algemado pela consciência

Pois descobrir na manifestação da carne

As obras que a mim condenam

Vivo num corpo refúgio

E imune sou no concreto

E não me assusta o tolo juiz

O espelho que só reflete o externo

Um aparente julgamento que é

Um visto que a mim dá credito

A Prábola do Fariseu e do Publicano

E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: O Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: O Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado. Lc 18:9-14

Antonio Sergipano
Enviado por Antonio Sergipano em 10/10/2007
Reeditado em 13/05/2011
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