Ignomínia de Cristo
"olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus."
Hebreus 12:2
Ele não tinha nada o que o condenasse
Mesmo assim foi preso como um criminoso e bandido
Até com Satanás foi comparado
Ele estava no seu e no meu lugar
Para o matadouro foi levado
Como um cordeiro mudo e calado
Nada ali adiantaria Ele ter falado
A sentença já tinha sido decretada,
antes de Ele nascer — Culpado!
Um caminho penoso do qual tinha que passar
Na Via Crucis, nossos pecados tinha que carregar
Pôncio Pilatos se fez de bobo e lavou as mãos
Por inveja, foi rejeitado pelos judeus-irmãos
E destronado foi o Rei da Salvação
Aos soldados romanos
foram lhes outorgado a punição:
Morte — morte de crucificação
Contudo antes da morte...
suor e sangue,
desprezo e muito pejo.
Tapas, socos, cuspidas na cara
Para cumprir a profecia — puxaram a sua barba
Verdugos romanos cruéis, sem dó,
em suas mãos o azorrague estrala
(um chicote feito com pontas de osso).
Os golpes precisos irrompem a carne fraca,
e o Deus-humano ao chão resvala.
Teceram uma coroa, mas não de ouro,
mas de espinhos duros,
que em sua testa crava.
Não o vestiram de rei, e sim de palhaço
(sarcásticos, arrumaram um cetro e uma capa).
Ajoelhavam e reverenciavam-no
Enquanto batiam-no com o cetro (ou a vara)
Certamente este era o nosso lugar
...um lugar de vitupério.
Nessa hora já tinha virado uma satirá, um provérbio.
Trocaram a verdadeira justiça
pelo desordeiro Barrabás.
Igual a Judas, o Iscariotes, que o traiu,
entregando-o aos sacerdotes Anás e Caifás.
Preferiu as trintas moedas e o suicídio
do que o cálice do martírio.
Entretanto, para o Mestre do amor,
faltava ainda a rua comprida,
faltava a infâmia maior:
carregar o instrumento de morte.
Levar seu madeiro na via da dor
Uma tora rústica pesada de pecados
Nossos pecados castigados em Jesus
E de tão pesada que Ele derruba a cruz,
porém Ele se lembra da prostituta,
e se Ele não chegar ao fim,
aquela então não verá a luz.
Assim Ele continua…
Mas de tão pesada que a derruba de novo,
porém Ele se lembra do ladrão,
e se caso não chegar ao fim,
aquele então não verá a luz.
Assim, persistente, Jesus continua,
mas de tão pesada novamente a derruba.
Porém o Pai se lembra de você e de mim
E se Cristo não chegar ao fim,
nós então não veremos a luz.
Assim o Eterno envia um tal Simão, o Cirineu,
para ajudar o Cristo a carregar a carga.
Um alívio agora na rua da vergonha,
no entanto ela ainda é muito longa.
E pelo caminho ela divide as pessoas,
na qual se transformam em duas torcidas:
Os que criam e batiam no peito e se lamentavam
E o outro lado, que o escarneciam e xingavam-no
Apesar disso, Ele continuou firme nessa corrida
Ele conhecia o seu destino,
sabia que tinha que morrer
como uma ovelha surda-muda.
Era para ter ganhado um anel de ouro,
mas enterraram cravos em suas mãos,
e também nos seus pés.
Homem de dores que sabe o que é padecer,
Ele sabia
que tinha que sofrer todos os tormentos,
e ainda dividir seu patíbulo com dois bandidos.
Um deles o injuriava
E o outro o reconhecia
E este obteve a promessa feita,
que estaria no paraíso aquele mesmo dia.
“Não chores por mim,
mas chores por vocês mesmas
e por seus filhos”.
Filhos que rejeitaram o Rei da Glória
É por eles que têm que cair suas lágrimas
E naquela cruz, o sangue divino escorria
Quase perdendo o sentido,
pediu água; mas deram vinagre.
Aquela altura, tudo já tinha se cumprido;
e bradou altamente — Está consumado!
E entregou o seu espírito
O soldados romanos se dividiam:
Uns repartiram as suas roupas
Outros
Aceleraram a morte dos crucificados
E no peito nu de Jesus,
um golpe de lança
que soltaria sangue e água — pus —
Este foi o último suplício no calvário
Desceram o corpo
e para uma tumba de um rico foi sepultado.
Ali estaria o labéu
Ali estaria o opróbrio
E a tal da ignomínia
Se o seu corpo ficasse
e se corrompesse.
Todavia para a nossa salvação
Para o nosso bem e redenção
Ao terceiro dia,
Jesus Cristo ressuscitaria.
A ignomínia foi envergonhada
Porque o Filho bendito,
hoje está assentado
a destra do trono de Deus,
nos mais altos céus.
Nota: "Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala."
Lembrei-me desses versos do clássico "O Navio Negreiro"
do poeta Castro Alves.
Os negros africanos eram vendidos como escravos por
seus irmãos de sangue (conterrâneos).
Assim como aconteceu com Jesus.
Preciso deixar um adendo. Jesus na via Crucis,
ele não cai nenhuma vez com a cruz. Pelo menos
em nenhum Evangelho diz essa situação.
Alguns anos quando a fiz, nem me toquei sobre
isso. Como vim do catolicismo e sempre houve
nos relatos dos filmes, esse detalhe tinha passado
despercebido. Resolvi deixar esse trecho como
curiosidade. Muitos também pensam assim
sem se atentarem.
https://youtu.be/_U95g9NoBVc
"olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus."
Hebreus 12:2
Ele não tinha nada o que o condenasse
Mesmo assim foi preso como um criminoso e bandido
Até com Satanás foi comparado
Ele estava no seu e no meu lugar
Para o matadouro foi levado
Como um cordeiro mudo e calado
Nada ali adiantaria Ele ter falado
A sentença já tinha sido decretada,
antes de Ele nascer — Culpado!
Um caminho penoso do qual tinha que passar
Na Via Crucis, nossos pecados tinha que carregar
Pôncio Pilatos se fez de bobo e lavou as mãos
Por inveja, foi rejeitado pelos judeus-irmãos
E destronado foi o Rei da Salvação
Aos soldados romanos
foram lhes outorgado a punição:
Morte — morte de crucificação
Contudo antes da morte...
suor e sangue,
desprezo e muito pejo.
Tapas, socos, cuspidas na cara
Para cumprir a profecia — puxaram a sua barba
Verdugos romanos cruéis, sem dó,
em suas mãos o azorrague estrala
(um chicote feito com pontas de osso).
Os golpes precisos irrompem a carne fraca,
e o Deus-humano ao chão resvala.
Teceram uma coroa, mas não de ouro,
mas de espinhos duros,
que em sua testa crava.
Não o vestiram de rei, e sim de palhaço
(sarcásticos, arrumaram um cetro e uma capa).
Ajoelhavam e reverenciavam-no
Enquanto batiam-no com o cetro (ou a vara)
Certamente este era o nosso lugar
...um lugar de vitupério.
Nessa hora já tinha virado uma satirá, um provérbio.
Trocaram a verdadeira justiça
pelo desordeiro Barrabás.
Igual a Judas, o Iscariotes, que o traiu,
entregando-o aos sacerdotes Anás e Caifás.
Preferiu as trintas moedas e o suicídio
do que o cálice do martírio.
Entretanto, para o Mestre do amor,
faltava ainda a rua comprida,
faltava a infâmia maior:
carregar o instrumento de morte.
Levar seu madeiro na via da dor
Uma tora rústica pesada de pecados
Nossos pecados castigados em Jesus
E de tão pesada que Ele derruba a cruz,
porém Ele se lembra da prostituta,
e se Ele não chegar ao fim,
aquela então não verá a luz.
Assim Ele continua…
Mas de tão pesada que a derruba de novo,
porém Ele se lembra do ladrão,
e se caso não chegar ao fim,
aquele então não verá a luz.
Assim, persistente, Jesus continua,
mas de tão pesada novamente a derruba.
Porém o Pai se lembra de você e de mim
E se Cristo não chegar ao fim,
nós então não veremos a luz.
Assim o Eterno envia um tal Simão, o Cirineu,
para ajudar o Cristo a carregar a carga.
Um alívio agora na rua da vergonha,
no entanto ela ainda é muito longa.
E pelo caminho ela divide as pessoas,
na qual se transformam em duas torcidas:
Os que criam e batiam no peito e se lamentavam
E o outro lado, que o escarneciam e xingavam-no
Apesar disso, Ele continuou firme nessa corrida
Ele conhecia o seu destino,
sabia que tinha que morrer
como uma ovelha surda-muda.
Era para ter ganhado um anel de ouro,
mas enterraram cravos em suas mãos,
e também nos seus pés.
Homem de dores que sabe o que é padecer,
Ele sabia
que tinha que sofrer todos os tormentos,
e ainda dividir seu patíbulo com dois bandidos.
Um deles o injuriava
E o outro o reconhecia
E este obteve a promessa feita,
que estaria no paraíso aquele mesmo dia.
“Não chores por mim,
mas chores por vocês mesmas
e por seus filhos”.
Filhos que rejeitaram o Rei da Glória
É por eles que têm que cair suas lágrimas
E naquela cruz, o sangue divino escorria
Quase perdendo o sentido,
pediu água; mas deram vinagre.
Aquela altura, tudo já tinha se cumprido;
e bradou altamente — Está consumado!
E entregou o seu espírito
O soldados romanos se dividiam:
Uns repartiram as suas roupas
Outros
Aceleraram a morte dos crucificados
E no peito nu de Jesus,
um golpe de lança
que soltaria sangue e água — pus —
Este foi o último suplício no calvário
Desceram o corpo
e para uma tumba de um rico foi sepultado.
Ali estaria o labéu
Ali estaria o opróbrio
E a tal da ignomínia
Se o seu corpo ficasse
e se corrompesse.
Todavia para a nossa salvação
Para o nosso bem e redenção
Ao terceiro dia,
Jesus Cristo ressuscitaria.
A ignomínia foi envergonhada
Porque o Filho bendito,
hoje está assentado
a destra do trono de Deus,
nos mais altos céus.
Nota: "Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala."
Lembrei-me desses versos do clássico "O Navio Negreiro"
do poeta Castro Alves.
Os negros africanos eram vendidos como escravos por
seus irmãos de sangue (conterrâneos).
Assim como aconteceu com Jesus.
Preciso deixar um adendo. Jesus na via Crucis,
ele não cai nenhuma vez com a cruz. Pelo menos
em nenhum Evangelho diz essa situação.
Alguns anos quando a fiz, nem me toquei sobre
isso. Como vim do catolicismo e sempre houve
nos relatos dos filmes, esse detalhe tinha passado
despercebido. Resolvi deixar esse trecho como
curiosidade. Muitos também pensam assim
sem se atentarem.
https://youtu.be/_U95g9NoBVc