Uma Chamada de Atenção
Uma Chamada de Atenção
Eu quero chamar a sua atenção,
Para duas realidades da existência
Não quero com isto dar uma lição.
Nesta terra nascemos pois então,
Finda aqui nossa permanência.
Ao nascer, já temos fim marcado,
Não há idade para ter que partir
Pode acontecer em dia azarado.
Ou partir de morte natural coitado,
E ninguém na hora lhe pode acudir.
Os mais novos temem morrer,
Pensam irem para o desconhecido,
Porque muitos pecados cometer.
Não sabem o castigo que vão receber,
Mas o seu destino será cumprindo.
Nesta lei sábia da nossa natureza,
Que é igual para todo o vivente.
Todos seguem, podem ter certeza.
Morreria o pobre e não a realeza?
Mas isso, a natureza não consente.
Há igualdade para todos os mortais,
Embora uns tenham mais atenções.
O anónimo não tem exéquias especiais,
Assistido por familia e pouco mais,
Mas para ambos findam as aflições.
J. Rodrigues (Galeano) 28/02/2016 A. da P.
A ambição do dinheiro