VIDA
Ó Vida, das flores campestres,
tu és a rosa branca.
Caso alguém não concorde,
então que venha com seu pincel
e pinte da cor que ela merece.
Eu não posso dizer
de que cor está o seu céu.
Se ele tem um arco-íris
ou uma faixa preta de luto.
Eu não sei qual a música
que você escuta.
Se é de fé... ou se é de defunto.
Vida… uma paradoxa vida
Vida… um tiro de partida
Vida… pista de uma corrida
A velocidade, você, que determina
Vida… antessala da imortalidade
Vida… rasgo na eternidade
Vida… que hoje conta minha idade
Vida… que hospeda os viventes
Vida… com aurora lá fora
Vida… de nuvens aqui dentro
Vida… doce
Vida… azeda
Vida… agridoce
Vida… mel
Vida… fel
Vida… de sabores
Vida… de dissabores
Vida… que foge os segundos
Vida… que roda em horas
Vida… um teste
Vida... de muitos rounds
Vida… concurso para o Paraíso
Vida… escorregador para o inferno
Vida… para se viver
Vida… para se vegetar
Vida… uma guerra
Vida… para que estratégia?
Vida… um corredor da morte
... ou uma passarela?
… One de um game
… cortinas abertas para um espetáculo
… troféu de um zigoto
e início para as todas as vaidades.
Nota: Achei que seria fácil falar da vida. Mas não poderia falar o que ela é só do meu prisma.
O rei Salomão disse ser melhor ir a um velório do que um churrasco (traduzindo para nossa linguagem). Porque onde se está velando um morto, ali se vê o fim de toda vaidade e que não se leva nada. A morte traz reflexão.
Ontem foi o sepultamento de um amigo e irmão, João Paulo. Faleceu depois de envolver-se num acidente de moto com um ônibus. Rapaz jovem, 34 anos.
Faço essa homenagem (ao meu amigo) trazendo essas reflexões sobre a morte em alguns poemas.
-In memoriam ao campeão de Cápua
-Morte
-No corredor da morte (a vida de Marcos Archer)
-Vida
-Na Cidade da Reflexão
Ó Vida, das flores campestres,
tu és a rosa branca.
Caso alguém não concorde,
então que venha com seu pincel
e pinte da cor que ela merece.
Eu não posso dizer
de que cor está o seu céu.
Se ele tem um arco-íris
ou uma faixa preta de luto.
Eu não sei qual a música
que você escuta.
Se é de fé... ou se é de defunto.
Vida… uma paradoxa vida
Vida… um tiro de partida
Vida… pista de uma corrida
A velocidade, você, que determina
Vida… antessala da imortalidade
Vida… rasgo na eternidade
Vida… que hoje conta minha idade
Vida… que hospeda os viventes
Vida… com aurora lá fora
Vida… de nuvens aqui dentro
Vida… doce
Vida… azeda
Vida… agridoce
Vida… mel
Vida… fel
Vida… de sabores
Vida… de dissabores
Vida… que foge os segundos
Vida… que roda em horas
Vida… um teste
Vida... de muitos rounds
Vida… concurso para o Paraíso
Vida… escorregador para o inferno
Vida… para se viver
Vida… para se vegetar
Vida… uma guerra
Vida… para que estratégia?
Vida… um corredor da morte
... ou uma passarela?
… One de um game
… cortinas abertas para um espetáculo
… troféu de um zigoto
e início para as todas as vaidades.
Nota: Achei que seria fácil falar da vida. Mas não poderia falar o que ela é só do meu prisma.
O rei Salomão disse ser melhor ir a um velório do que um churrasco (traduzindo para nossa linguagem). Porque onde se está velando um morto, ali se vê o fim de toda vaidade e que não se leva nada. A morte traz reflexão.
Ontem foi o sepultamento de um amigo e irmão, João Paulo. Faleceu depois de envolver-se num acidente de moto com um ônibus. Rapaz jovem, 34 anos.
Faço essa homenagem (ao meu amigo) trazendo essas reflexões sobre a morte em alguns poemas.
-In memoriam ao campeão de Cápua
-Morte
-No corredor da morte (a vida de Marcos Archer)
-Vida
-Na Cidade da Reflexão