ESTOU DE VOLTA

Tenho andado por terra alheia,

Buscando o que meu coração anseia...

Andando sem paradeiro

E vivendo como porco no chiqueiro...

Entregue ao frio, a fome e a fraqueza.

Pai, quanta fartura eu tinha em sua mesa!

Quis viver a minha liberdade,

Entre outras coisas, a minha vaidade.

Nem quis saber se alguém iria sofrer...,

Agora, estou de volta e preciso de você!

Me receba como um servo seu;

Não mereço ser chamado de filho seu!

Foi preciso mendigar o pão,

Pra não me iludir de novo com o que pedir o coração!

Viver aventuras não me trouxe felicidade...

As amizades duraram enquanto durou minha herdade.

Agora estou de volta sem ter nada pra te oferecer,

E o senhor me recebe com festa sem eu merecer;

E me abraça sem se importar

Com o que meu coração tem pra exalar!

REFERÊNCIA POÉTICA:

LC 15:11-32.

Guilherme Pereira
Enviado por Guilherme Pereira em 21/08/2007
Código do texto: T617879