ESTOU DE VOLTA
Tenho andado por terra alheia,
Buscando o que meu coração anseia...
Andando sem paradeiro
E vivendo como porco no chiqueiro...
Entregue ao frio, a fome e a fraqueza.
Pai, quanta fartura eu tinha em sua mesa!
Quis viver a minha liberdade,
Entre outras coisas, a minha vaidade.
Nem quis saber se alguém iria sofrer...,
Agora, estou de volta e preciso de você!
Me receba como um servo seu;
Não mereço ser chamado de filho seu!
Foi preciso mendigar o pão,
Pra não me iludir de novo com o que pedir o coração!
Viver aventuras não me trouxe felicidade...
As amizades duraram enquanto durou minha herdade.
Agora estou de volta sem ter nada pra te oferecer,
E o senhor me recebe com festa sem eu merecer;
E me abraça sem se importar
Com o que meu coração tem pra exalar!
REFERÊNCIA POÉTICA:
LC 15:11-32.