Poeta sim! E venci o Conde Drácula!...
O que me dizia que ela era meu amor
Era a vida que passava como espuma,
Eu sei que era ela o meu amor, mas ela
Passou, casou e foi-se pela vida, a dor
De ficar só, de ser um poeta da suma
Musa do desespero em solidão é essa
Vida de poeta que queria viver, queria ser,
Mas que nada se tornou, não completou
Nenhum estudo, viveu em vão e nada ter
Foi suficiente para dizer ser, mas eu dou
Um poema à infelicidade da vida minha,
Vou ser poeta, vou ser artista, vou ser ator,
Se cada momento dessa solidão vira arte,
Que nesta vida não se fie qualquer vizinha
No amor de eu ser apenas um pobre, a cor
Dos olhos que me fascinava e destarte
Os cabelos já não fazem efeito, pois virei
Poeta da imortalidade artística, eu sou, mas
Há muitos que nada são, então eu ainda hei
De dizer no fim da vida que esta não foi má...