A Cruz

Monte Calvário.

Trevas em volta de uma Cruz

Uma Cruz não comum

A Cruz que prende alguém

Alguém Inocente

Que nunca pecou

Que nunca errou.

Alguém que só amou.

Nesta Cruz está preso,

Alguém tão puro, como a luz.

Está Cruz prende o Pão da vida,

Prende O Caminho

A verdade

E a Vida.

Esta Cruz prende

O Criador de todas as coisas.

Prende a Palavra da Vida.

Que Infâmia!

Ela contém um peso desumano

De todo o pecado do homem.

O pecado que o homem cegamente

Tem lançado diante do Seu Deus.

Diante de Um Deus Santo.

Esta Cruz prende o Salvador do mundo.

Coroado de Espinhos,

Açoitado.

Ele levará sobre ela toda dor,

Toda enfermidade,

Todo o castigo da raça humana.

Nesta Cruz ele levará,

O meu pecado.

A minha dor,

A minha morte,

A minha enfermidade,

O meu castigo.

Desta Cruz

Fulge a Luz da Vida,

As saídas da morte,

Desta Cruz sai a virtude,

O perdão.

A paz da alma

E a libertação

Do mais vil pecador,

Sei que isso não vem dela mesma.

Vem do Crucificado,

Coroado de espinhos,

Vem do Cordeiro de Deus

Que Tira o pecado do mundo.

A Cruz em si é neutra.

Deixou de ser símbolo de maldição.

Pois daquele que foi crucificado nela

Fulge a vida.

Fulge a luz,

Fulge a paz.

Que dizer do Brado

Que dela se ouviu?

Grito de Morte

Grito de Liberação da vida.

Cruz de Madeira,

Cruz do Pecado,

Cruz carregada por Jesus

Pelas Ruas de Jerusalém

Há dois milênios.

Ela é atual para mim.

A mensagem da Cruz é sempre nova.

Pois o Cordeiro Santo que nela foi pregado.

Me resgata todos os dias.

Cálamo de Poesia

23 de outubro de 2016

Cálamo de Poesia
Enviado por Cálamo de Poesia em 23/10/2016
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